Itep recolhe restos mortais de Magno Boaventura; mais 3 tiveram ferimentos Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press |
Revoltados por serem impedidos de fugir, os 130 detentos do pavilhão deram início a uma rebelião generalizada. Eles depredaram as celas e tocaram fogo em colchões. Segundo Wellington Marques, os rebelados aproveitaram a oportunidade para matar Magno Boaventura de forma bárbara. "Eles devem ter utilizado facas ou estiletes improvisados para cometer o assassinato", desconfia ele.
O diretor de Alcaçuz afirma que a rebelião foi contida pelo Grupo de Intervenção Penitenciária, sem a ajuda da PM. "Esse grupo é formado por apenas quatro agentes, mas temos, ao todo, 14 deles treinados para situações de intervenção trabalhando aqui e que os ajudaram. Tivemos que usar até gás lacrimogêneo e spray de pimenta para controlar a situação". Ele alega que a situação somente foi contornada por volta das 8h da manhã.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater o incêndio, porém, segundo Wellington Marques, os própriosagentes conseguiram apagar as chamas nos colchões. Além de um detento morto, outros três, identificados como Valdicley Souza do Nascimento, o "Pá e Bola", Antônio Fernandes de Oliveira e Bruno de Oliveira Lobo, o "Bruno Mezenga", sofreram pequenos cortes nos pulsos. Eles foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pela equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros. O corpo de Magno Oliveira foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).
Fonte: Diario de Natal
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