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domingo, 15 de maio de 2011

Detento é decapitado durante rebelião em Alcaçuz

Tiros, gritaria, explosão, colchões incendiados, destruição e o corpo de um detento decapitado e estripado. Esse era o cenário de tensão e barbárie que tomou conta do Pavilhão 2 da Penitenciária de Alcaçuz no início da manhã de ontem, depois que presos promoveram uma rebelião motivada por uma fuga em massa abortada. Em meio ao tumulto, o presidiário Magno Boaventura, 33 anos, o "Bode Zé", foi morto a facadas, teve a cabeça decepada e órgãos retirados por outros detentos. Outros três presos sofreram pequenos cortes. A rebelião somente foi contida após quatro horas de confusão. 



Itep recolhe restos mortais de Magno Boaventura; mais 3 tiveram ferimentos Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press
O diretor da unidade prisional, Wellington Marques, conta que tudo começou com uma tentativa de fuga, por volta das 4h da madrugada. Presidiários que estavam detidos no Pavilhão 2 serraram as grades de uma das celas e, em seguida, destruíram os cadeados de outras 11 celas. Eles perfuraram então um buraco na parede do pátio e se preparavam para escapar. Contudo, a ação foi notada por um policial militar que vigiava na guarita 2 do presídio. "Ele deu um tiro de advertência e eles tiveram que recuar".

Revoltados por serem impedidos de fugir, os 130 detentos do pavilhão deram início a uma rebelião generalizada. Eles depredaram as celas e tocaram fogo em colchões. Segundo Wellington Marques, os rebelados aproveitaram a oportunidade para matar Magno Boaventura de forma bárbara. "Eles devem ter utilizado facas ou estiletes improvisados para cometer o assassinato", desconfia ele.

O diretor de Alcaçuz afirma que a rebelião foi contida pelo Grupo de Intervenção Penitenciária, sem a ajuda da PM. "Esse grupo é formado por apenas quatro agentes, mas temos, ao todo, 14 deles treinados para situações de intervenção trabalhando aqui e que os ajudaram. Tivemos que usar até gás lacrimogêneo e spray de pimenta para controlar a situação". Ele alega que a situação somente foi contornada por volta das 8h da manhã.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater o incêndio, porém, segundo Wellington Marques, os própriosagentes conseguiram apagar as chamas nos colchões. Além de um detento morto, outros três, identificados como Valdicley Souza do Nascimento, o "Pá e Bola", Antônio Fernandes de Oliveira e Bruno de Oliveira Lobo, o "Bruno Mezenga", sofreram pequenos cortes nos pulsos. Eles foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pela equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros. O corpo de Magno Oliveira foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). 


Fonte: Diario de Natal
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